domingo, 21 de dezembro de 2008
Lavar a alma ao ver o blog
Admiradores de varais,
de La Vanu.
http://admiradoresdevarais.blogspot.com/2008/
Admiradores de varais,
de La Vanu.
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
MAS O POETA MORA A SÓS NUMA CASA DE ÁGUA
Um sol de gelo paira a Casa de água:
o que eu adoro é ninfa imaterial,
agreste brancura da flor de mandacaru,
dançar na Casa de água de Georgia O’Keeffe
ou sonhar o pescoço de Vishnu,
depois rabiscar águas com barcas brancas.
O sonho humano se abrupta nos escolhos.
Georgia O’Keeffe lambe, com língua de vaca,
o sal do megafone.
No seu túmulo, grafado em pedra, inscreve-se:
eu fui uma Casa de água.
Fernando José Karl
Um sol de gelo paira a Casa de água:
o que eu adoro é ninfa imaterial,
agreste brancura da flor de mandacaru,
dançar na Casa de água de Georgia O’Keeffe
ou sonhar o pescoço de Vishnu,
depois rabiscar águas com barcas brancas.
O sonho humano se abrupta nos escolhos.
Georgia O’Keeffe lambe, com língua de vaca,
o sal do megafone.
No seu túmulo, grafado em pedra, inscreve-se:
eu fui uma Casa de água.
Fernando José Karl
Eri Skyrgianni
Sabe-se que a máscara da vida não é rígida, mas reflete o rosto que voltamos para ela. A hostilidade confere-lhe um aspecto ameaçador, a benevolência suaviza seus traços. Não se trata aqui de um mero reflexo ótico, mas de uma resposta autônoma que revela a natureza independente daquele que responde.
Jung (1875-1961)
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Uns há que florescem no fundo
sem jamais vir à tona.
Essa energia da visão transforma
a energia congelada da emoção
em atenção plena, exatamente como um
raio de sol derrete o gelo em água.
Toda palavra é uma pedra encantada
que desperta o vulcão vital
e a pétala sutil.
E para acordar da longa noite de pedra
só temos, talvez, o silêncio.
Manter o espírito
dentro de uma dimensão impensável.
E saber que o vento da infância
ainda
se
imensa
acima das cercas do quintal.
Fernando José Karl
sem jamais vir à tona.
Essa energia da visão transforma
a energia congelada da emoção
em atenção plena, exatamente como um
raio de sol derrete o gelo em água.
Toda palavra é uma pedra encantada
que desperta o vulcão vital
e a pétala sutil.
E para acordar da longa noite de pedra
só temos, talvez, o silêncio.
Manter o espírito
dentro de uma dimensão impensável.
E saber que o vento da infância
ainda
se
imensa
acima das cercas do quintal.
Fernando José Karl
deves ser paciente
embora convivas diariamente
com a impaciência
deves amar com grandeza
o pequeno eu
para amar com grandeza
o pequeno outro
e um dia ver que não há
nem um nem outro
deves agradecer
os atos de ingratidão,
a angústia,
a ansiedade.
sem eles não chegarias a ver
a beleza instantânea:
o vento desfolhando dentes-de-leão,
a ladra de jardins públicos,
intimas pétalas sorridentes.
deves suportar o escárnio
de quem não confia em si mesmo
e desconfia da possibilidade
de criação e liberdade.
deves, não por dever ou dívida,
mas por devoção e devaneio.
Marília K.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
É uma árvore milenar, a Pinus aristata, um pinheiro nativo dos Estados Unidos. Os cientistas já conseguiram determinar que essa vovó do mundo vegetal pode viver por mais de 4 mil anos. O exemplar mais antigo, apelidado de "árvore Matusalém" – uma referência ao personagem bíblico que teria vivido 969 anos –, já soprou 4.768 velinhas e segue firme e forte na Califórnia, numa floresta a 4 mil metros de altitude, com pouca chuva e clima frio. Por incrível que pareça, esse ambiente hostil é um importante ingrediente na receita de longevidade da Pinus aristata, porque os ventos gelados desencorajam a presença de insetos e previnem infestações de fungos e pragas. Outro segredo é que esse pinheiro usa praticamente toda a energia adquirida na fotossíntese para a sobrevivência, e não para o crescimento. Com essa estratégia, a árvore aumenta apenas 0,02 centímetro por ano, e mesmo os troncos mais velhos não ultrapassam 18 metros de altura. Essa espécie existe apenas nas White Mountains californianas, onde crescem e se fortalecem num ambiente extremamente árido de rochas brancas de dolomita que dão o nome às montanhas. A dolomita é uma forma de calcário muito alcalina que impede que outras plantas sobrevivam e permite que esses pinheiros, relativamente baixos, enroscados e enrugados sigam sua vida por milhares de anos.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
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