quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Shânkara é o silêncio das estrelas



De ontem em diante serei o que sou no instante, agora.

Shânkara Lis: 17 anos: a vida é bela!

A hora em que Shânkara sente o coração bater na palma de sua mão: por suave, coração de organza a levar do ar os quebrantos e todo o fel: de resina perfumada sua voz vinda de antes do início do mundo: voz a arder em todos os cômodos da casa onde habita: Shânkara é céu emendado a céu: não acaba nunca sua presença amorosa que chove nas plantas, nas pedras, nos animais.

Fernando José Karl

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Henri Cartier-Bresson (1908-2004)

A PEDRA E O POEMA

A pedra e o poema não comem, não bebem, não dormem. Por séculos a fio estancam onde estiverem. Se na pedra e no poema damos um pontapé, ficam no local em que foram arremessados e se aquietam. Contudo, na Alquimia, essa pedra e poema desprezados são o símbolo da meta suprema. A pedra e o poema já não buscam, sabem que o sagrado existe. Experimentaram o paraíso por um segundo.

Fernando José Karl

Todo dia é dia de Lakshmi



Pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus, ou segurando flores de lótus nas mãos, e um cântaro que jorra moedas de ouro.